terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

O poeta se explica





O poeta se explica

Olho o vazio...
Tento pensar...
O papel acaricio...

Sinto arrepio.
A mão desliza sobre o papel...
A mente no cio...

E o poema escorre feito mel.
E o poeta, pintor de idéias, escultor de imagens,
Na mão, meu lápis é pincel, é cinzel.

Não preciso justificar
Esse ato de amor;
Basta a mente livre deixar...


Jane Moreira