O poeta se explica
Olho o vazio...
Tento pensar...
O papel acaricio...
Sinto arrepio.
A mão desliza sobre o papel...
A mente no cio...
E o poema escorre feito mel.
E o poeta, pintor de idéias, escultor de imagens,
Na mão, meu lápis é pincel, é cinzel.
Não preciso justificar
Esse ato de amor;
Basta a mente livre deixar...
Jane Moreira