segunda-feira, 23 de abril de 2012

Quem és




Quem és
Jane Moreira e Gladis Deble







Quem és
que me procuras,
nas noites escuras
e me falas de amor?

Quem és
doce ternura,
que nas noites escuras
me chamas de flor?

Serás filho do vento
que brinca nas calhas,
anunciando a todos
um amor que não falha?

Ou és ave noturna,
que em asa prateada
transforma incerteza
numa loa sonhada,
e os nossos sussurros
em namoro de fada ?!!

Sei que és terno,
sonhado abrigo,
do vento amigo...
Que sejas infinito,
que brinques comigo.
Ave ou vento,
de ti necessito,
és, do meu sonho, alimento.






Retalhos de vida



Retalhos de vida
Jane Moreira e Valdilene D M da Silva





Retalhos de vida
Jane Moreira e Valdilene D M da Silva




Minha colcha de retalhos,
aos poucos diminuía...
Ora, era alguém que partia,
ora , alguém que para sempre ia...

Minha colcha de retalhos,
um dia vai estar em frangalhos.
Meus pedaços, unidos com muito cuidado,
São pedaços de mim, bordados...

Hoje, essa mesma colcha, me machuca o coração,
está se despedaçando...
porém, guardarei o que sobrar, num lacre de emoção...
para poder continuar  amando.

  São pedaços de uma vida inteira...
De momentos vividos com amor.
Histórias de uma época feliz, verdadeira,
mas que, no final, é só  dor...




O outro lado da tela





O outro lado da tela
Valdilene D M da Silva  e  Jane Moreira.

Quem vem lá,
é o amigo que espero,
a compreensão em pessoa,
pra trocar um lero-lero?

Precisando urgentemente
de uma palavra amiga,
venho no virtual procurar
afinal...quem vem lá?

Cheguei, espero que agrade...
Em que posso lhe ajudar?
Ofereço minha amizade
será que vai bastar?

A palavra amiga eu lhe digo,
lá do fundo do coração,
Que pode contar comigo
Em qualquer ocasião.

Espero que tenha valido
Todo o empenho em lhe ajudar.
E que, depois de ter-me lido,
você sorria e comece a cantar.






CAMINHO DE VOLTA








CAMINHO DE VOLTA
Lena Ferreira, Angela Chagas e Jane Moreira


Andava com seus passos de 
loucura,
pelas ruas, procurava a imensidão...
temendo reencontrar-se com a ternura
para não machucar seu coração...

Andava com o silêncio em companhia,
E as vozes do silêncio em turbilhão.
No caminho, só o sonho persistia,
A inspirar-lhe a mais doce canção...

Andava e o caminho era longo e solitário.
Na ternura, buscava boas lembranças
Que confirmassem o seu itinerário,
De volta a seu mundo de esperanças...