Depois da Ponte
Gladis Deble e Jane Moreira
Nas esquinas fugidias,
em que me escapas da mão,
só música e poesias
tornam possível meu chão.
Este bosque que me inspira
tem poesia na fonte,
tanto verde entre papiros,
nascidos depois da ponte.
E meu verde me dá flores.
eu, poeta dos amores,
ouço das estrelas a canção,
que surge suave em meu chão.
Nas esquinas mais arredias,
já nada me escapa da mão.
Sei que encontrarei poesia,
na fonte depois da ponte.
E é lá que vou buscar
minha verve, meu viver.
E toda a inspiração,
depois da ponte vou beber.
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