Dores da Alma
Jane Moreira e Godila Fernandes
Trago as dores no
peito guardadas
E as trago com gosto de fel.
Cada trago é uma ruga marcada,
Cada gole não me leva ao céu.
E dói feito uma punhalada,
Sinto a sede e a fome, eu menestrel...
É no trago intragável desse veneno
Que minha alma se consome...
Desço os degraus do degredo
E me afundo nos mares do medo...
E minha alma se ressente da fome,
É então que eu retrocedo...
E um fio de esperança perpassa,
Quando novo dia se refaz e contagia,
Todos os gostos de fel desaparecem,
Quando iluminada silhueta a porta bate,
E, ao abri-la, um lindo sorriso espera-me
E renova-me de todo, ponta a ponta!
Pobre poeta que bêbado vagueia
Atrás de uma sombra tão nefasta,
Lúcido de todas as traições sofridas,
Ainda implora com a alma ferida...
Ela foi embora, ninguém mais o espera...
Não há para quem voltar mais nesta vida.
E as trago com gosto de fel.
Cada trago é uma ruga marcada,
Cada gole não me leva ao céu.
E dói feito uma punhalada,
Sinto a sede e a fome, eu menestrel...
É no trago intragável desse veneno
Que minha alma se consome...
Desço os degraus do degredo
E me afundo nos mares do medo...
E minha alma se ressente da fome,
É então que eu retrocedo...
E um fio de esperança perpassa,
Quando novo dia se refaz e contagia,
Todos os gostos de fel desaparecem,
Quando iluminada silhueta a porta bate,
E, ao abri-la, um lindo sorriso espera-me
E renova-me de todo, ponta a ponta!
Pobre poeta que bêbado vagueia
Atrás de uma sombra tão nefasta,
Lúcido de todas as traições sofridas,
Ainda implora com a alma ferida...
Ela foi embora, ninguém mais o espera...
Não há para quem voltar mais nesta vida.
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