quarta-feira, 4 de maio de 2011

Sambada



Sambada
Amélia de Morais e Jane Moreira

Samba da alegria
reina absoluto e absinto,
absurdo e abstrato,
nos pés do menino maluco,
nos quadris malucos da menina.
Reina simples e sincero,
sagaz e saudoso,
nos olhos da velha guarda,
nos gestos do mestre-sala.


Samba da nostalgia,
tesouro da velha guarda,
concretizou-se na mente
da porta-bandeira
e do mestre-sala.
Estandarte do passado,
retido na memória,
gravado nos quadris,
sempre louvado
pelo aprendiz.






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