sábado, 29 de outubro de 2016

Trovas do Rouba Rima







Trovas do Rouba Rima

Brincadeira no antigo Orkut, entre Jane, Val, Mazeh, Kinda e Godila

Onde andará a doçura
Há muito esquecida,
Que o desamor enclausura
Sendo o mel dessa vida?

Se o tempo se mostra inclemente,
Marcando as etapas da vida,
Também faz germinar a semente
Que cai ao chão, distraída.

Resolvi acompanhar, neste momento,
Minha amiga nos Pampas a galopar.
Tão longe estão, que me contento,
Nas Gerais, então eu vou trotar...

Eu quero um dia de festa:
Muita gente, movimento,
Alegria, cores, seresta
E saborear cada momento.

Risos, sussurros, magia...
E, de repente, o ciúme
Invade a doce harmonia,
Trazendo treva e queixume.

Não há caminho sem flores
E nem flores sem espinhos.
Não há vida sem amores
E nem amores sem carinho.

Foi apenas um instante,
O teu olhar, na despedida.
E, para mim, foi constante,
Que irá além da vida...

No ajuste e desajuste
De todas as relações,
Pudores são embustes
E também alienações.




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